Javier Artigas Pina - Festival Internacional de Órgão e Música Sacra

22 de outubro, 21h30
Igreja de Gueifães
Javier Artigas Pina

Nascido em Saragoça, iniciou seus estudos musicais como menino cantor da Escolanía de Infantes del Pilar, sob a tutela de José Vicente González Valle. Mais tarde estudou órgão e cravo em Saragoça sob a direcção de José Luis González Uriol, obtendo o Prémio Extraordinário de Fim de Licenciatura. Continuação dos estudos com Montserrat Torrent, recebendo também aulas de mestres como M. Radulescu, MC Alain, L. Rogg, FH Houbard e K. Schnorr, entre outros. Atualmente está terminando sua tese de doutorado dedicada à ornamentação na música para teclado renascentista na Espanha.
Dá concertos na Europa, Ásia e América nos mais importantes festivais dedicados ao órgão e à Música Antiga, como solista e como membro de grupos de câmara como Ministriles de Marsias, Les Sacqueboutiers de Toulouse, I Turchini e outros. Colabora como professor assistente e tocador de cemba em produções de ópera de diferentes teatros espanhóis, entre os quais L'Incoronazione di Poppea de Claudio Monteverdi dirigido por Mº Antonio Florio e La clemenza di Tito de Wolfgang Amadeus Mozart.
Suas gravações solo incluem Tañer con Arte (premiado com cinco estrelas Goldberg); Órgãos em Diálogo, com João Vaz, no conjunto monumental da Igreja dos Clérigos no Porto, e os CDs intitulados Traços dos Ministros e Invenções de Glosas-Antonio de Cabezón com o grupo Ministros de Marsias (ambos atribuídos por diferentes instituições).
Reconhecido internacionalmente como especialista em música histórica para teclado espanhola, Javier Artigas editou e estudou as obras para teclado de Jusepe Ximénez e Fray Juan Bermudo, publicadas pela Institución Fernando el Católico (IFC), além de ser membro da equipe científica do CSIC e do IFC que se encarregou da transcrição e nova edição crítica das obras de música para teclado, harpa e vihuela de Antonio de Cabezón. Atualmente prepara a edição crítica das obras para teclado de Sebastián Aguilera de Heredia. Dá master classes e seminários dedicados à interpretação da música antiga em numerosas universidades e centros de ensino superior tanto na Europa como na América.

O FIOMS • Festival Internacional de Órgão e Música Sacra está de volta, pelo segundo ano consecutivo, para uma nova edição de 13 de outubro a 6 de novembro.
Maia, Porto, Valongo, Gondomar, Arouca e Oliveira de Azeméis são os Municípios que vão receber os cerca de 30 concertos, 4 master classes e uma conferência, envolvendo mais de 100 intérpretes nacionais e internacionais. Os concertos vão ser realizados em algumas das mais emblemáticas igrejas da região (com entrada gratuita) e na Casa da Música.

Programa na Maia:

22 de outubro, 10h00 - 13h00
Igreja de Nossa Senhora da Maia
Masterclasses"Bach", por Lorenzo Ghielmi

22 de outubro, 21h30
Igreja de Gueifães
Javier Artigas

23 de outubro, 17h00
Igreja do Mosteiro de Moreira
Lorenzo Ghielmi

25 de outubro, 09h00 - 17h00
Igreja de Nossa Senhora da Maia
(Sessão para Crianças)
"A Aldeia do Dó-Mi-Sol", por Inês Machado

28 de outubro, 21h30
Igreja Matriz de Milheirós
Joris Verdin

29 de outubro, 21h30
Igreja de Nossa Senhora da Maia
Orquestra Sinfónica da Esmae, David Cassan & Jan Wierzba

30 de outubro, 17h00
Capela de Nª Sª da Guadalupe
MVSICA ANTIQVA PORTO, Fabiana Magalhães & Rui Soares

O FIOMS surgiu em 2021, em linha com os grandes festivais internacionais de órgão realizados no Porto até 2015, com o objetivo de preservar, promover e valorizar o vasto e rico património organístico da Diocese e Área Metropolitana do Porto, estimular o interesse pela Música Sacra vocal e de órgão e incentivar o despertar de novos talentos através da implementação de uma oferta cultural que seja sustentável, descentralizada, regular e bem articulada entre todos os municípios da região.
Na programação estão ainda incluídos concertos para crianças entre os 3 e os 13 anos de idade, em parceria com os estabelecimentos de ensino.
Este ano, o FIOMS consolida-se no Porto, Maia, Valongo e Gondomar (presentes na edição anterior) e alarga a sua ação a Arouca e Oliveira de Azeméis, indo ao encontro de um dos objetivos mais importantes: a descentralização cultural.
No ano comemorativo do bicentenário do nascimento do compositor e organista César Franck (1822 - 1890), o FIOMS dará particular importância à sua música com a apresentação da obra integral para órgão interpretada pelo organista francês Eric Lebrun que ainda orientará uma master classe com incidência na obra do compositor. Neste contexto, serão ainda apresentadas a monumental Sinfonia em Ré menor pela Orquestra Sinfónica da ESMAE, sob a direção de Jan Wierzba e L’Organiste (coleção de peças para harmónio) pelo belga Joris Verdin.
Outros destaques da programação são os concertos realizados nos órgãos históricos que, este ano, incluem os órgãos recentemente restaurados da Igreja de Santa Clara, no Porto, e os monumental órgão histórico do Mosteiro de Arouca, a presença do famoso Colegium Vocalle de Gent, acompanhados pelo ensemble instrumental Het Collectief sob a direção do maestro britânico James Wood assim como a conferência “Música na Igreja: desafio de permamente inculturaçao” que será proferida por D. Carlos Azevedo, Delegado para o Conselho Pontifício da Cultura.

Outras informações:
https://fioms.pt/